quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Poesia da estudante Isabela



CEM ANOS DE SOLIDÃO

A história que conta de um povo perdido
No meio do mato ou do pantanal
Achado em um sonho, de um homem cedido
Aos fantasmas da mente de sua moral
Depois daquela serra que atravessada
Levantara Macondo com casas de cristal
Fundada a cidade, começara a jornada
Da família Buendía, de um jovem casal
Nascia naquela terra, quase encantada
Aureliano Arcadio de um olhar sem igual
Irmão de José Arcadio, o filho mais velho
Que tempos fora um homem colossal
Em cem anos que passa, essa bela história
Que conta o livro que Nobel ganhou
Emoção e tristeza nele são narradas
Alegrias contadas e muita solidão
De almas fictícias que ficam guardadas
Ao realismo mágico, de um mundo de cão
Sentimento herdado, passado, passado como carma
Na família Buendía, geração a geração

Muitas personagens essa saga contém
Diversos descendentes ao longo da história
Da família relatada não sobra ninguém
Mas no livro é contada sua trajetória
José Arcádio Buendía
Da estirpe ou patriarca
Perdia sono e apetite
Mas deixou sua marca
Alquimista vislumbrado
No delírio mergulhado
Sonhara com povoado de espelhos lapidados em Macondo
Coisa que nunca antes se vira
Nem mesmo em uma miragem
Mas quanto a isso, a graça não tira
Úrsula era mãe que dera início ao Buendía
Muito sofreu tentando!
Organizar essa família
Saíra de sua terra
Para atravessar a serra
Loucura que dependia
Força e determinação
Era o que nela sobrava
Além de um grande coração

Aureliano, o coronel
Que muito irá ser citado
Da guerra fez o escarcel
Por todos foi respeitado
Porém detalhe cruel
Que atingiu o pobre coitado
Não foi  capaz de amar de ninguém
Por mais que ele fosse amado
Casou com a pequena Remédios
A filha do delegado
Fazia peixinhos de ouro
Com rubis bem acabados
Tem dezoito filhos, mas nenhum
Sobrevive fruto de uma guerra que ele concebeu
Com a vida entro em atrito
Buscou a fundo a vitória
Vasculhou, mas nem da glória
Achou a paz de espírito

Não posso deixar de falar
Na personagem Amarantana
Viveu sosinha e amargurada
E as vezes até por vingança
E teceu a própria mortalha
E morreu virgem como santa

E não podia faltar
Um ser extraordinário
Que  a Macondo irá buscar
Um mundo de inventos
De ciências e de invenções
Não era bruxo, ao contrário
Um humano desigual
Meoquides, o cigano
Um sábio tão genial

Do  mundo ela apareceu
Na casa dos Buendía
Por fim ela pertenceu
Sua origem? Ninguém sabia
Rebeca eles a chamaram
Amaranta e ela brigaram
Por um amor que a ela queria
Uma pessoa porém
Também é  muito importante
Estou falando de alguém
Que aparece a todo instante
Pilas Ternera sofre calada
Por muitos foi ignorada
Por filhos, netos e amantes

Teve caso com os dois irmãos
José Arcádio e Aureliano
Nem era a traíção
Fez ela entrar pelo cano
Teve uma repetição
Mas em outra geração
E o caso foi de engano
Do mais velho teve um varão
Que o ouro fez a criação
E o pai virou cigano

Tem muitas mais personagens
Que não  posso aqui falar
Diversas, são muitas paisagens
Que eu não vou revelar
Porque não posso por em risco
Os mistérios que resisto
Para você não contar
Mas se querem um segredo
Desse livro saber
Para posso pegá-lo sem medo
E começa-lo a ler

O que digo é isto:
Aquele que lê, obtém mais cultura
O que lhes desejo então com isso
É que todos façam uma boa leitura




      Texto elaborado pela estudante Isabela – 1º ano A – através da orientação da professora Sílvia. A estudante inspirada na obra de Gabriel García Márquez: “Cem anos de solidão”, redigiu brilhantemente a poesia acima – Parabéns Isabela.


















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